22/09/2010, Quarta.
15:00 - Saída da escola.
-Como é que correu ontem com o Miguel?
-Até correu bem… Ele foi super querido para mim. Não falou do JP e estava sempre a animar-me.
-Que bom! Eu disse-te que ele era boa onda.
-Pois é. Então e tu? Quando é que pensas voltar com o Nando?
-Pois… É complicado…
-Espera… Se calhar estou a perguntar pelo rapaz errado… Não me digas que tu e o Rafael finalmente se entenderam?!
-É mais ou menos isso…
-Pois, vê-se ao longe que vocês se amam! E o que é que estás a pensar fazer em relação ao Nando?
-Ainda não sei bem…Eu não o quero magoar Di.
-Mas vais ter que lhe dizer, mais cedo ou mais tarde.
-Eu sei. Mas eu… (Sinto alguém a abraçar-me por trás e dar me leves beijos no pescoço)
-Mas ela não consegue viver sem mim.
(Virei me para trás e cumprimentei-o com um beijo assim que percebi que era o Rafa) – Como é que tu consegues aparecer sempre sem eu dar por isso? Fantasma pá!
-Faz parte dos meus encantos.
-Tão convencido que o meu primo é…
-Convencido mas tu gostas, não é mor?
-Parvalhão. (Estávamos a beijar-nos quando somos interrompidos pela Di)
-Hey pessoal! Tenham lá calma que eu ainda estou aqui. E para além do mais, aqui na escola todos sabem que vocês são primos, controlem-se.
-Tens razão, desculpa amiga.
-Então e tu quando é que fazes as pazes com o teu namorado?
(Instalou-se um clima pesado entre nós quando ele fez essa pergunta. E eu corri a tentar remediar a situação mudando de assunto)
-Rafa, tens que me ajudar a arranjar a minha bicicleta, a corrente está sempre a sair do sitio, e tu é que percebes daquilo.
-Ok, já percebi. (Notou-se uma certa culpa na sua voz)
-Não faz mal, Rafael. Eu tenho que me habituar a falar dele sem ficar assim…
-Mas desculpa a sério, eu estou sempre a dizer o que não devo. Vamos ali ao café, eu pago-vos um sumo.
-Eu não posso… Tenho que ficar aqui á espera do Miguel que eu combinei ir sair com ele.
-Ahh… Sei…
-E tu não me faças esse olhar que tu sabes que somos só amigos!
-Pois, por enquanto. Mas nós ficamos aqui contigo enquanto ele não chega.
-Nem penses! Vão se lá embora e arranjem um quarto!
-Até que enfim alguém que me entende… (Diz o Rafa em tom de brincadeira, levando de seguida uma cotovelada)
-Não lhe ligues…Ele tá parvo amiga. Mas de certeza que não queres que fiquemos?
-Não, ele deve estar a chegar.
-Ok. Beijinhos.
-Adeus, portem-se bem!
16:00 – Meu quarto.
Deitados na minha cama a conversar:
-Ainda tens esta cicatriz da queda de mota? (Tocando na cicatriz que ele tinha no joelho)
-Sim. Nunca mais saiu.
-Eu fiquei tão aflita quando o meu pai me disse que tinhas tido um acidente.
-Eu sei. Quando acordei estavas a chorar baba e ranho ao meu lado. (Rindo-se)
-Que graça! Olha que eu estava mesmo preocupada!
-Oh… Anda cá amor. (Beijou-me apaixonadamente enquanto percorria o meu corpo com as suas mãos quentes)
-Hmm... Es…Espera aí. Deixa-me trancar a porta.
-Tá alguém cá em casa?
-Não, mas é melhor prevenir. Se os nossos pais nos apanham outra vez estamos fritos. (Levantei-me para trancar a porta ao mesmo tempo que tirava a camisola e as calças)
-Despacha-te… (Diz ofegante)
-Calma amor! (Estava a rir-me pois a chave caiu-me das mãos 2 vezes seguidas)
-Eláá! Isso é tudo nervos? Eu sei que eu sou irresistível, mas relaxa! (Brinca)
-Cala’te ó convencido! Pronto já está! (Corri na direcção da cama e bati com o joelho no armário, o que nos fez rir ás gargalhadas)
-Autch! Esta doeu.
-Ainda nem te toquei já estás com dores! (Disse com ar provocador)
-Palerma! (Mandei-lhe com uma almofada que ele apanhou e retribuiu, de repente estava no meio de uma luta de almofadas que acabou quando ele se levantou da cama e me agarrou pela cintura. Preguei-lhe uma rasteira e acabámos por cair os dois no chão. Senti as mãos dele nas minhas costas, a tirar-me suavemente o soutien. Por entre longos beijos e intensos olhares, deixámo-nos guiar pelo desejo que há já muito tempo sentíamos um pelo o outro.)
-Rafa?
-Sim?
-Eu amo-te.
-Eu também te amo. Muito.
Dia seguinte, escola:
-Rita, temos que fazer o trabalho de geografia C, fazemos amanha? Ao ver que eu estava distraída, repetiu:
-Rita? Acorda!! Estás a olhar para onde?
-Ali para baixo!! (Apontei para o fundo das escadas onde se encontrava o Rafa com uma rapariga) Aquela Catarina está-se a esticar! Olha ali! Está-se a atirar a ele á força toda!
-Pois, está um bocadinho… Mas tens que confiar nele.
-Eu nele confio. Não confio é nela.
-Olha, ela já se está a ir embora. Não é preciso ficares assim.
-Eu vou lá!
-Mas…(Antes que ela pudesse dizer alguma coisa já estava eu a descer as escadas apressadamente na direcção do Rafa)
-O que é que aquela piranha queria contigo?
-Já te disse que adoro quando tens ciúmes?
-Não mudes de conversa.
-Queria convidar-me para sair.
-E tu ainda dizes isso a rir!
-Queres que diga como? A chorar?
-O que é que tu respondeste?
-Que vou sair com ela, e que depois podemos ir para minha casa.
-Tu…O que?!
-Oh! Achas mesmo? Parva pá.
-Ai é? Adeus! (Virei lhe as costas)
-Hey Hey, anda cá… (Abraçou-me por trás impedindo-me de ir embora) Eu só lhe disse a verdade. Que estou apaixonado e muito bem comprometido. (Virou-me de frente para ele, e sem dizer nada, beijei-o)
-Hello!! Meninos! Já tocou. Vêm? (Diz a Diana do cimo das escadas)
-Sim. Bora.
00:15 Meu quarto.
-Pst! Chegou a fada dos dentes.
-Eu tava quase a dormir oh trolha.
-Eu ainda tive a fazer um trabalho. Chega para lá oh gorda.
-Gorda é a tua estupidez oh!
-Já chega de insultos tá bem? Uma pessoa vem aqui para tu não teres frio durante a noite e tu tratas-me assim.
-Sim, sim! Conta-me histórias. Ouve lá, a fada dos dentes não entra pela chaminé?
-Não, isso é o pai natal oh! Tu queres é que eu queime o meu belo traseiro.
-O meu pai apagava-te o fogo á chapada se te visse chegar.
-Cala-te pá. Não quero ter pesadelos.
-Tadinho...Podes te abraçar a mim se tiveres medo.
-É? Eu tou cheio de medo…Mesmo!! Anda cá.
-Parvinho.
História perfeita
ResponderEliminarPersonalidades perfeitas
TUDO PERFEITOOO *-*